sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aprenda a viver com a dor “Escolhas da Vida”

Aprenda a viver com a dor “Escolhas da Vida”

Talvez você já tenha ido visitar alguém num leito de hospital esperando levar palavras de conforto e, ao chegar, tenha tido a surpresa de ser acolhido com um sorriso encantador da parte daquele doente.
Esses heróis silenciosos, que no fim da vida não receberá medalhas, troféus, homenagens ou estátuas em praças públicas, e mesmo assim habitaram para sempre os corações de tantos quantos o conheceram e será sempre lembrado com ternura e afeto.
De onde vem esse sorriso que nasce da dor? Certamente, de um coração mergulhado na paz que brota de um coração que ama, de um coração que perdoa e não guarda mágoas.
Conclui-se então que não são tão importantes as coisas que nos acontecem, mas o que fazemos a partir delas.
Alguém pode completar: “Eu passei por uma doença muito grave e agora sou muito mais sensível às pessoas que sofrem”. Essa é a dor que nos humaniza e nos sensibiliza, nos torna mais solidários, nos leva a amar mais.
Por outro lado, há os que passam por uma grande dor e se tornam pessoas amargas, que só reclamam da vida, dos outros, do mundo, de Deus; pessoas infelizes, descontentes, insatisfeitas.
Compreendo cada dia mais que a dor pode nos levar a dois caminhos: ou nos faz mais humanos, compreensivos, solidários, ou nos leva à amargura, ao rancor, transformando-nos em pessoas rudes e agressivas.
O mais interessante e desafiador é que, diante do sofrimento, de uma forma ou de outra, temos de tomar uma decisão, respondendo à pergunta: “o que eu faço a partir dessa dor?”.
Talvez a sua dor não seja diferente da dor de milhões de outras pessoas a diferença poderá estar na maneira como você irá responder a ela, bem como ao sofrimento na sua vida. A decisão está nas suas mãos.
A dor pode unir as pessoas. Basta ver quanto nos tornamos solidários diante de grandes catástrofes. Deixamos de lado os preconceitos, as diferenças sociais e, em geral, nos solidarizamos. Ela pode ser o remédio para acordar a alma e nos fazer perceber realidades para as quais os nossos olhos se mantinham adormecidos até então.


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