sexta-feira, 25 de maio de 2012


Saga "Star Wars" completa 35 anos



Há exatos 35 anos uma das trilhas mais conhecidas do cinema mundial tocava pela primeira vez nas salas de exibição dos Estados Unidos: “Star Wars”. No Brasil, “Guerra nas Estrelas”. O filme conta a luta entre a Aliança Rebelde e o Império Galático, liderado pelo vilão Darth Vader, com o intuito de recuperar o governo democrático da república.
A história se passa em diversos planetas e naves espaciais de uma galáxia fictícia onde a "força" é uma energia capaz de realizar diversas atividades.
O roteiro pronto tinha seis horas de duração. Diante da impossibilidade de transpor isso em um único filme, o roteirista George Lucas decidiu dividir o filme em três partes, que foram lançadas em anos diferentes e fora da ordem cronológica.
No dia 25 de maio de 1977 o primeiro filme da trilogia chegava às telonas: “Guerra nas Estrelas: uma nova esperança”. Com um fantástico avanço tecnológico para a época e efeitos especiais até então nunca antes vistos, o primeiro filme conta a luta do jovem Luke Skywalker, Guturo cavaleiro jedi, para salvar a princesa leia, que mais tarde descobrir-se-ia ser sua irmã gêmea, que foi capturada e é mantida refém pelo império de Darth Vader.
O requinte de efeitos especiais, principalmente nas cenas de batalha, surpreende espectadores e a crítica que, por não acreditar que esse tipo de história atrairia o público, dava como certo o fracasso de Star Wars. Esse pé atrás fez com que apenas 40 salas de cinema em todos os Estados Unidos aceitassem exibir a estréia do filme.

Essa desconfiança atingiu, inclusive, a equipe que participou das gravações feitas na Inglaterra.
Com frequência, os funcionários dos estúdios utilizados faziam piadas sobre o filme por terem certeza que a obra seria um desastre.
A ousada decisão do roteirista em escalar atores novos e pouco conhecidos para compor o elenco também assustava os estúdios de hollywood. Após o filme, alguns protagonistas se tornaram verdadeiras celebridades do cinema mundial, como é o caso do ator Harrison Ford, que então com 35 anos interpretou o papel do humano Han Solo. A bordo de sua veloz nave Millenium Falcon, ajuda a aliança rebelde a se defender do Império Galático. No fim, ele se casa com a princesa Leia, papel da atriz Carrie Fisher.
As filmagens também aconteceram na Tunísia, no meio do deserto do Saara. Lá o elenco humano teve que driblar o calor, que chegava a quarenta graus, e os robôs, como o R2-D2, pararam de funcionar diversas vezes por causa das tempestades de areia.
Mas o sucesso de Star Wars chegou com a mesma velocidade que suas naves especiais. Já na terceira semana em cartaz o filme alcançou o recorde de espectadores nas bilheterias americanas.

No Brasil, três milhões e meio de expectadores lotaram as salas de cinema para assistir ao sucesso norte-americano. O filme faturou, em todo o mundo, 797 bilhões de dólares e foi graças a essa arrecadação que o cineasta George Lucas conseguiu produzir os outros dois filmes da primeira trilogia: o “Império Contra-Ataca”, em 1980, e o “O Retorno de Jedi, em 1983, que aliás, foi mal traduzido no brasil. o correto seria “O Retorno do Jedi”.
A descrença inicial por parte da Twentieth Century Fox fez com que George Lucas conseguisse fechar um acordo onde ele é o único a ter direitos sobre o licenciamento de produtos com a marca Star Wars, incluindo bonecos, livros e jogos eletrônicos. O que rendeu a ele uma fortuna de nove bilhões de dólares. O dobro dos quatro bilhões e meio de dólares faturados pela Fox com a exibição dos seis longas metragens. Valor que torna Star Wars a terceira série cinematográfica mais lucrativa em todo o mundo, atrás apenas das sagas Harry Potter e James Bond.
O cuidado para que a trilha sonora fosse algo único e que se tornasse marcante por décadas fez os produtores encomendarem esse trabalho ao aclamado compositor e maestro John Williams, que regeu a Orquestra Sinfônica de Londres. E ao que tudo indica o objetivo foi cumprido.
 
fonte: G1

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