quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Caso de discriminação em Instituição de Ensino Superior no DF 



   A homofobia é provavelmente a forma de discriminação mais difundida e aceita entre os brasileiros. Questão de cultura? Eu diria de FALTA de cultura. Porque os homofóbicos têm uma absoluta carência de, entre outras coisas, respeito; ao seu léxico faltou ser inclusa a palavra “dignidade” – atacam a dignidade alheia como cães ferozes, sem querer ofender os cães.
O que leva uma pessoa a discriminar alguém que gosta do mesmo sexo? O que faz com que alguns se excedam ainda mais e agridam fisicamente aqueles ditos “diferentes”? Qual é mesmo a grande diferença entre um heterossexual e um homossexual? Me intriga o fato de que, em geral, uma pessoa vazia e mau caráter e hétero tem mais aceitação do que um sujeito que é trabalhador e brilhante, mas gosta de beijar outros homens; do que uma mulher que é séria e responsável, mas sente atração por outras mulheres; do que uma pessoa que é boa e amigável, mas manda às favas os rótulos e ama… pessoas.
Seria medo, talvez? As pessoas às vezes receiam ver nos outros aquilo que elas mesmas são. As pessoas têm medo do desconhecido, mesmo que esse desconhecido lhes seja estranhamente familiar. Resta discriminar, não é mesmo? Agredir, verbal, fisicamente. Porque isso supre o vazio lá dentro. Porque isso atenua a dor; mas não a afasta, de modo algum. A dor está sempre presente. E o medo. Ah, palavrinha complicada, essa, hein? Porque é preciso muita coragem pra assumir verdades para nós mesmos. E coragem é justo o que falta aos homofóbicos. Quem ousa dizer que é corajoso um indivíduo que agride gratuitamente o outro com uma lâmpada, pelo simples fato desse outro ser homossexual? A verdade dói, não concordam?
   Ontem na Instituição de Ensino Superior, Alvorada, situada na w3 norte, presenciei uma cena lamentável de total discriminação por parte de um aluno do curso de Educação Física há um aluno do curso de Jornalismo. O fato ocorreu da seguinte forma, um grupo de alunos da turma de Jornalismo estavam usando o computador que fica na xérox no segundo sub-solo da Faculdade, outras pessoas estavam na fila aguardando sua vez para usarem o mesmo quando um estudante de Educação Física começou a se irritar com o grupo, com gritos, ações de machismo e discriminação. Durante o bate boca entre alunos o agressor desferiu a seguinte frase contra um aluno " Cala a boca florzinha" todos do grupo ficaram revoltados com a atitude do mesmo.
   Não importa a classe social, lugar onde estejam atos de discriminação existirá. Providências serão tomadas em relação ao caso, lideres da turma terão uma reunião na próxima sexta feira (02) com a coordenação da Faculdade onde será comentado o caso.

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