sábado, 28 de abril de 2012

Manifestação no centro de Brasília contra uso de animais em experiências 
O sofrimento de animais em laboratórios e salas de aula

Por Kevin Crystopher

O fato ocorreu nesta tarde de sábado (28) por volta das 15:30 da tarde na parte superior da rodoviária do Plano Piloto - DF, alunos e professores de faculdades particulares, públicas e membros de ONG'S em defesa dos animais participaram do manifesto. Em caminhada pelas calçadas entre o shopping Conjunto Nacional e Centro de comércios Conic os manifestantes com cartazes, apitos, tambores e a participação de animais de estimação chamaram a atenção dos que passavam por aquele exato momento.


Segundo a organizadora do manifesto, Patrícia El-moor , todos estavam ali para chamar a atenção da população que passava pelo local para haver um impacto nos mesmos sobre a questão do uso de animais em experimentos que nas muitas vezes acaba no óbito dos mesmo, Patrícia  afirma mais ainda que todos que participaram estavam em favor da vida desses animais e que o Ministério das Ciências ouçam seus gritos de protesto, para que possam criar leis mais rígidas nos casos de maus tratos de animais.


Os manifestantes com cartazes com suas reivindicações

Entenda o motivo do manifesto

Experimentação é tortura
   A vivissecção, entendida como a prática de se realizar intervenções em animais não humanos vivos ou recém-abatidos com o propósitos científicos, costuma englobar uma série de procedimentos dentre os quais é possível citar queimaduras, congelamento, cirurgias não terapêuticas, indução de doenças ou dos intencionais em seres sadios, além de experiências psicológicas, testes dos efeitos de substâncias químicas ou impactos, dentre outros.
   Esta prática comum no meio acadêmico, em pesquisas biomédicas, nos testes de produtos de limpeza e cosméticos, é defendida muitas vezes pelo argumento de que existe a necessidade de se confirmar as possíveis reações e os impactos que certos produtos ou medicamentos podem causar na saúde dos seres vivos. Em todo mundo animais são mortos como alternativa mais barata para testar produtos que consumimos. O Brasil não possui dados precisos, mas a situação não é muito diferente.



Nas últimas décadas o movimento de defesa dos direitos animais passou a denunciar oque muitas pessoas sequer imaginavam que ocorreria nos laboratórios de pesquisa e nas salas de aula. Essa exposição tem causado alvoroços em laboratórios, empresas e universidades e motivado cada vez mais a sociedade a entrar no debate sobre a vivissecção e experimentação em animais e a cobrar a substituição dessas práticas.


Diante dessas denuncias muitas vezes incômodas e fortemente criticadas em razão da exposição a que universidades e laboratórios são submetidos, a sociedade também se viu motivada a entrar no debate sobre vivissecção e experimentação em animais. Não apenas opinando, mas também pressionando e cobrando a substituição dessas práticas. Este esforço não tem sido em vão e, juntamente com uma parcela de cientistas e acadêmicos de sólidos argumentos que desmontam este já ultrapassado modelo de pesquisa.
                                                                                                                                                              

Após caminharem de uma ponta a outra na calçada em frente ao centro comercial do Conic, os manifestantes partiram em direção ao Shopping Conjunto Nacional, ao comando de  apitos os mesmos deitaram em forma de protesto simulando os animais que se tornam vítimas nas experiências, por alguns minutos eles ficaram imóveis e chamaram a atenção de pedestres e motoristas que ali passavam.




No vídeo abaixo você confere a manifestação em frente ao Conjunto Nacional:




Acreditamos que qualquer animal, seja humano ou não, deseja viver em liberdade sem que nada lhe tire sua própria vida, dentre vitórias e derrotas a sociedade precisa saber a importância de cada cidadão e cidadã na luta pelo fim do sofrimento animal, no exercício do direito de saber de fato o que está consumindo, como pessoas que podem e devem ser críticas de seu próprio consumo são capazes de renegar esse tipo de prática pelo boicote direto e uso de produtos alternativos e pressionando autoridades (legais e corporativas) para que abandonem essa metodologia.

Não basta amar os animais é preciso respeitá-los e fazer o possível para evitar seu sofrimento e promover a sua liberdade.




Fotos e Vídeo: Kevin Crystopher
MAIS FOTOS DO MANIFESTO, ACESSE MEU FACEBOOK/ÁLBUM: 

sexta-feira, 27 de abril de 2012


Cinco desafios para o jornalismo investigativo

Por Rogério Christofoletti  
O jornalismo investigativo é uma vertente em franca expansão no país. Aparentemente otimista, a afirmação pode encontrar eco na respeitável quantidade de reportagens a que o público vem tendo acesso nas últimas duas décadas. O jornalismo investigativo prospera à medida que a democracia se fortalece e faz emergir escândalos, esquemas e facínoras. Mas aumenta o otimismo em torno desse tipo de jornalismo também quando se percebe o crescimento do interesse pelo tema, seja na forma de lançamentos editoriais ou na realização de eventos que o discutam. A criação da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) há dez anos ilustra isso com muita evidência. Numa escala menor, a realização do 2º Seminário Brasil-Argentina de Pesquisa e Investigação em Jornalismo (Bapijor), nos dias 17 e 18 de abril, em Florianópolis, também reforça a cena.
O evento reuniu jornalistas e acadêmicos dos dois países para debater avanços na área, mas quero desatacar um punhado de aspectos que me inclino a pensar como desafios. Se o jornalismo investigativo tivesse uma agenda, penso que ela não poderia prescindir de enfrentar esses cinco desafios, colhidos a partir das falas de alguns convidados do Bapijor.
Terra sem lei
Num plano jurídico-institucional, duas condições são complicadoras do trabalho de profissionais e veículos: a ausência de alguns marcos regulatórios no setor da comunicação e a inexistência de sistemas garantidores para a atuação dos jornalistas. O professor Guillermo Mastrini, da Universidad Nacional de Quilmes, apresentou um levantamento de como os governos progressistas da América Latina vêm construindo formas de regulação da mídia em seus países. Na última década, Argentina e Venezuela têm se destacado em termos de política de comunicação, enquanto o Brasil demonstra pouca disposição para enfrentar o assunto. Perduram a concentração dos meios nas mãos de poucos controladores, a falta de transparência no sistema de concessões de radiodifusão, o vácuo jurídico criado com o fim da Lei de Imprensa e a total inexistência de uma lei geral de mídia eletrônica, entre outros impasses.
A diretora da Abraji, Luciana Kraemer, relatou que a Organização das Nações Unidas criou, em março passado, um plano de segurança para jornalistas, iniciativa que não contou com o voto da representação brasileira. A jornalista lembrou ainda da existência de um Sistema Internacional de Proteção aos Direitos Humanos, que abarcaria também violações à liberdade de expressão, dimensão diretamente ligada ao trabalho jornalístico. Em terras brasileiras, a alternativa para assegurar melhores condições seria a aprovação do Projeto de Lei nº 4575/2009, que prevê a criação de um programa de proteção dos defensores dos direitos humanos. Em tramitação no Congresso Nacional, a iniciativa já tem projetos semelhantes adotados em cinco estados: Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco e Pará. Mas enquanto o anteprojeto não é votado em plenário, o país fica sem oferecer um sistema nacional que proteja jornalistas, principalmente em investigações de casos que violem outros direitos humanos.
Empirismo e instinto
Em termos operacionais, outros três aspectos se colocam como desafios para o jornalismo investigativo: jornalistas precisam se aliar a profissionais da tecnologia; é necessário priorizar a sistematização de métodos de investigação; a mídia deve voltar a mira para si mesma.
Especializada em jornalismo em bases de dados, a jornalista Sandra Crucianelli é quase uma doutrinadora. Para ela, as condições atuais exigem que jornalistas adotem seus próprios meios de verificação de informação e se consorciem a programadores de sistemas e especialistas em informática. Os repórteres precisam voltar a estudar matemática, disciplina de base para dar mais precisão e fidelidade aos relatos jornalísticos. Devem aprender linguagens computacionais, dominar ferramentas e aplicativos, aliar técnicas jornalísticas e tecnologia da informação, enfatiza.
Ao mesmo tempo em que Crucianelli abre o leque das possibilidades, acadêmicos e profissionais voltam seus olhares para o interior da atividade jornalística: na maioria das vezes, falta método e sobra intuição. A jornalista Daniela Arbex, uma das mais premiadas repórteres da sua geração, reconhece que impera o empirismo e o binômio tentativa e erro. Algumas técnicas de apuração são até compartilhadas, inclusive em cursos oferecidos pelos colegas de profissão, mas elas se restringem a um ou outro aspecto da investigação, completa o professor Samuel Lima, que pesquisa o assunto. Presumo até que, em se tratando de jornalismo investigativo, haja cuidados sobressalentes dos repórteres em dividir modus operandi que foram lapidados ao longo de suas carreiras e que se tornaram verdadeiros segredos da profissão. Preservar a técnica contribuiria para impedir avanços nos métodos na medida em que não se motiva sua discussão, nem se testa sua eficácia e alcance.
Do sigilo do repórter ao segredo das redações. Um último desafio para o jornalismo investigativo é voltar-se para a própria atividade profissional e levantar informações ocultadas para preservar situações particulares em detrimento do interesse público. No Brasil, vigora um acordo tácito que faz com que a mídia não cubra a mídia. Isto é, os meios de comunicação simplesmente preferem ignorar temas que tratem da política, economia, ecologia e cultura midiáticas, como se esses assuntos fossem de interesse restrito e não de caráter social. Evidentemente que a aplicação desses filtros alija o grande público de informações que podem impactar no seu imaginário e no seu cotidiano social. Se a mídia não cobre a mídia, que dirá investigá-la, questiona o jornalista Leandro Fortes.
Em tempos de CPI do Cachoeira, quando não só baluartes da moralidade são colocados na berlinda, mas a lama também parece atravessar a soleira de algumas redações jornalísticas, a ideia de contarmos com jornalistas investigando os negócios da própria mídia é muito atraente e oportuna. Uma agenda para o jornalismo investigativo não poderia prescindir de uma abordagem deste calibre sob pena de se esvaziar ética e moralmente.
***
Fonte: 
Logo Observatório da Imprensa

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Imagem da tarde...



Um quarto dos brasileiros sofre de hipertensão, segundo pesquisa do Ministério da Saúde


Da Agência Brasil*
Brasília – A hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros adultos, segundo dados da pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde, divulgados hoje (26), Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Quase 60% da população com mais de 65 anos têm a doença, que é considerada crônica.
A prevalência da hipertensão cresce à medida que a população envelhece. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 5,4% são diagnosticados com a doença. A partir dos 65 anos, o percentual salta para 59,7%. A doença é mais comum entre as mulheres (25,4%) que entre os homens (19,5%).
Em 2010, a mesma pesquisa apontou que 23,3% da população adulta vivem com pressão alta. Apesar da leve queda na comparação com os dados do ano passado, o ministério considera a taxa estável.
No Distrito Federal, estima-se que haja 400 mil hipertensos. Os cardiologistas alertam para a necessidade de previnir a doença, que avança silenciosamente, sem dar sinais. A hipertensão caracteriza-se pela pressão arterial igual ou superior a 14 por 9.
O coordenador do Programa de Hipertensão do Distrito Federal, cardiologista Lucimir Henrique, lembra que a população pode, e deve, aferir a pressão regularmente e ter acesso aos primeiros tratamentos nos postos de saúde. “Grande parte da população descobre que tem a doença por acaso, quando vai ao médico. É um erro comum acreditar que, para tratar a doença, você precisa ir ao especialista [em cardiologia]. Não é assim. Quem afere a pressão é a equipe de saúde: o médico, o enfermeiro que é treinado para isso. Nós temos um protocolo em consulta pública para que o enfermeiro conduza as orientações iniciais”, disse o cardiologista àAgência Brasil.
O médico chama a atenção para os fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial. “Os mais comuns são os genéticos e o comportamental: se você costuma exagerar no sal em sua alimentação e é sedentário, as chances de desenvolver um quadro de hipertensão aumentam, além de fatores como o tabagismo, o alcoolismo e o estresse”.
Hipertenso, o aposentado Davi Pinto, 75 anos, reclama do atendimento médico dado aos hipertensos na rede pública de saúde. “O governo não dá nenhum suporte para a gente. Mal oferece os medicamentos, que sempre faltam no posto de saúde. No posto que eu vou, há mais de três meses está faltando um remédio que eu tomo para a pressão”.
Para o administrador de empresas Jermerson Serrão, de 46 anos, aos poucos, a população está começando a ter hábitos mais saudáveis. “As pessoas estão prestando mais atenção à saúde. Estão comendo coisas mais saudáveis, indo para as academias e pensando mais no amanhã. Se cuidar direitinho hoje da saúde, garante uma velhice com menos visitas aos hospitais. Eu não tenho tempo para malhar, mas faço caminhada sempre que posso”.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) coordena uma campanha de conscientização em todo o país para reduzir o consumo de sal, açúcar, frituras, temperos prontos, derivados de leite integral, carnes gordurosas e alimentos industrializados, que contribuem para agravar a hipertensão.

Procon suspende novamente venda de ingressos do show de Madonna 


O Procon suspendeu a venda de ingressos para o show da Madonna em Porto Alegre, que será realizado em dezembro. Os pontos de venda foram interditados na noite desta quarta-feira e a produtora poderá receber uma multa. Após um acordo, o órgão decidiu liberar a compra das entradas no Estádio Olímpico, mas com fiscais averiguando o serviço.
A venda pela internet continuou normalmente e por telefone também. A produtora foi notificada por não cumrpri três de quatro exigências do Procon: suspensão da taxa de conveniência, meia entrada para estudantes e idosos e informação sobre a quantidade de ingressos disponível para venda e pré-venda, além da divulgação do nome da banda que fará a abertura do show.
Em São Paulo a venda também chegou a ser suspensa. Madonna também fará show no Rio de Janeiro, com sua nova turnê.

fonte: Terra Noticias

Índio é retirado do STF após chamar ministros de 'urubus'


A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi suspensa por cerca de 5 minutos nesta quinta-feira depois de um protesto de um índio identificado como Araju Guarani, que pedia a inclusão da etnia no sistema de cotas em julgamento. Ainda dentro do Plenário, o índio chamou os ministros do STF de "racistas" e "urubus".
Durante o voto do ministro Luiz Fux, o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, tentou pedir calma ao manifestante, mas o índio, de Mato Grosso, acabou sendo retirado do local pelos seguranças.
Os ministros da Corte julgam desde às 14h30 a ação do Democratas contra o sistema de cotas raciais da Universidade de Brasília (UnB). O sistema da UnB prevê a destinação de 20% das vagas do vestibular a candidatos autodeclarados negros ou pardos. A universidade defende que isso soluciona uma desigualdade histórica. O DEM, por sua vez, afirma que o sistema fere o princípio da igualdade e ofende dispositivos que estabelecem o direito universal à educação.
A sessão havia sido interrompida ontem, após o ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação do Democratas, ter rejeitado o pedido do partido político e reconhecido a constitucionalidade do ingresso. O julgamento é o primeiro da gestão do novo presidente do STF, Carlos Ayres Britto. O único ministro que não votará nesta quinta-feira é Dias Toffoli, por ter atuado como advogado-geral da União à época da instituição do sistema de cotas do Prouni.
STF julga ações sobre cotas e Prouni
Além das cotas raciais na UnB, o STF vai analisar duas ações que contestam a constitucionalidade da reserva de vagas por meio de cotas sociais e o perfil do estudante apto a receber bolsas do Prouni. A outra ação sobre cotas que aguarda julgamento foi ajuizada pelo estudante Giovane Pasqualito Fialho, reprovado no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para o curso de administração, embora tivesse alcançado pontuação superior à de outros candidatos. Os concorrentes que tiveram nota menor foram admitidos pelo sistema de reserva de vagas para alunos egressos das escolas públicas e negros.
Em relação ao Prouni, implementado a partir de 2005 com a concessão de bolsas de estudo em universidades privadas, a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenem) alega que a medida provisória que originou o programa não atende ao princípio constitucional da isonomia entre os cidadãos brasileiros.

FONTE: TERRA NOTÍCIAS 

NOVA ÁREA DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL DO GAMA SERÁ INAUGURADA AMANHÃ
  
As obras de ampliação da unidade começaram em junho de 2010 e custaram cerca de 5 milhões e 700 mil reais, o antigo espaço foi ampliado e conta agora com 20 leitos adultos com suporte para hemodiálises, sala de acolhimento para atendimento, dois banheiros para portadores de necessidades especiais e outras melhorias. A nova UTI conta ainda com 17 médicos intensivistas, 18 enfermeiros, 6 fisioterapeutas e 44 auxiliares de enfermagem.

FONTE: BAND NEWS FM


POLÍCIA FEDERAL DO DF PRENDE PERUANO COM COCAÍNA LÍQUIDA

A polícia federal apreendeu pela primeira vez no Distrito Federal cocaína de forma líquida, um peruano de 38 anos foi preso ontem, 25, enquanto tentava embarcar no aeroporto de Brasília onde os policiais desconfiaram do estrangeiro e encontraram quase 4 kg do entorpecente camuflados em pacotes de café e também em garrafas. O acusado já havia sido preso no Peru por outro crime e contou que receberia 2 mil dólares para transportar a droga até Moçambique, o peruanos vai ficar preso no Brasil e deve responder por tráfico de drogas com pena de até 20 anos de prisão.

FONTE: BAND NEWS FM

Facebook do Carlinhos Cachoeira


Falar de amor, dos seres humanos, e outras coisas.



O ser humano é cheio de falhas, defeitos e dúvidas. Deixar o seu coração sob cuidados de outra pessoa é tão irrelevante. E saber, que mais cedo ou mais tarde, ele vai acabar estilhaçado. Lembrando, que mesmo passando por tudo isso, você vai vir a cometer os mesmos erros novamente. Por que quando se trata de amor e de coração, somos todos imaturos. Como numa frase que escutei uma vez alguém dizendo: – O coração é uma parte pequena, que pode ser engolida ou aspirada, caso você seja imaturo demais para brincar.
Fotos em perspectiva













 






















quer ver mais? acesse 
http://fottus.com/diversas/93-fotos-em-perspectiva/

Entenda o funcionamento das CPIs

Plenário da Câmara (Ag. Brasil)



A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará irregularidades nas relações entre o suposto contraventor Carlinhos Cachoeira e políticos como o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) foi oficialmente instalada nesta quarta-feira. A investigação, que chega 20 anos após a histórica CPI que levou ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, reabre o debate sobre a eficiência das CPIs no país.
A BBC Brasil preparou um guia para explicar o funcionamento e as atribuições das comissões.

Para que servem as CPIs?

As Comissões Parlamentares de Inquérito "destinam-se a investigar fato de relevante interesse para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do país", segundo a própria Câmara dos Deputados.
Elas têm prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, para convocar testemunhas, solicitar documentos, pedir audiências, requisitar o serviço de outras autoridades (por exemplo, da Polícia Federal) e assim concluir suas investigações.
Seu poder de investigação é amplo, mas as comissões não têm poder de punição – o que fazem é enviar suas recomendações a outros órgãos, como o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas da União (TCU), para que suspeitos de atos ilícitos sejam punidos.
Elas também podem produzir recomendações para o próprio Poder Legislativo, sejam de cassações de congressistas pelo Conselho de Ética ou de projetos para promover mudanças legais.

Como é criada?

A criação de uma CPI depende do requerimento de um congressista, que depois precisa obter a assinatura de um terço de seus colegas da Câmara ou do Senado (no caso de CPIs mistas, compostas por membros das duas Casas, é necessária a assinatura de um terço dos membros de cada uma delas).
Na falta de assinaturas, ainda há a opção, mais difícil, de pedir uma CPI por um projeto de resolução, que precisa ser votado no Plenário.

Quem compõe as CPIs?

A composição da CPI obedece a mesma proporcionalidade das bancadas, e os integrantes da comissão são indicados pelos partidos.
No caso da CPI do caso Cachoeira, por exemplo, o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), e o presidente, o senador Vital do Rêgo (PT-PB).Entre os senadores, 12 serão da base aliada, e três, da oposição; no caso dos deputados, dez serão da base aliada e cinco, da oposição.

O que pode causar a morte de uma CPI?

Segundo pesquisa de Lucas Queija Cadah e Danilo Centurione, do Departamento de Ciências Políticas e do Núcleo de Pesquisas de Políticas Públicas da USP, a principal causa da morte de CPIs é prematura – falta de assinaturas para instalá-la. Passado esse estágio, é grande a chance que ela chegue até o fim, dizem os pesquisadores.
Outro impedimento é a limitação, na Câmara, de que apenas cinco CPIs podem ser realizadas simultaneamente.

CPIs entre 1992 e 2012

TOTAL DE CPIs INSTALADAS:
  • 92 (7 em curso)
CPIs ENCERRADAS:
  • 85
COM RELATÓRIO FINAL:
  • 60
NA CÂMARA:
  • Total de CPIs instaladas: 58 (3 em curso)
  • Com Relatório Final:36 (65%)
NO SENADO:
  • Total de CPIs instaladas: 14 (2 em curso)
  • Com Relatório Final: 10 (83%)
MISTAS:
  • Total de CPIs instaladas: 20 (2 em curso)
  • Com Relatório Final: 14 (77%)
Para Cadah e Centurione, o instrumento, "embora tenha sido pensado para evitar a paralisia (do Congresso), serve muitas vezes para que a coalizão governista crie CPIs para impedir a instalação de futuras comissões".
É importante destacar que, uma vez que a CPI é criada, não existe nenhum requerimento legal capaz de eliminá-la.

Quais as limitações das CPIs?

Como está fora da alçada das CPIs aplicar punições, muitas vezes elas causam a sensação de que "terminam em pizza".
O estudo da USP explica que, no final da comissão, "um relatório e conclusões devem ser apresentados à mesa, com resoluções, projetos de lei, indiciamentos, encaminhamento e recomendações a outros poderes".
Mas ressalta que "o inquérito instaurado pelo Legislativo não é de caráter judicial nem administrativo, mas sim político-administrativo".
Em resumo, para que as investigações da CPI se desdobrem em punições, depende-se que outros órgãos (Ministério Público, TCU, entre outros) ou outras instâncias do Legislativo levem as denúncias adiante.

Qual a eficácia delas?

Analistas divergem quanto a isso. Há os que digam que as CPIs mobilizam muitos recursos do Legislativo para dar poucos resultados e servem de palanque a alguns membros do Congresso.
Já os estudiosos da USP consultados pela BBC Brasil refutam a ideia de que as CPIs "acabam em pizza", argumentando que a maioria delas cumpre a função para que foi criada e produz conclusões que servem para o debate legislativo, para mudanças de lei e para responsabilização criminal por outros órgãos.

Quantas CPIs o Brasil teve recentemente?

Levantamento da BBC Brasil a partir de dados da Câmara e do Senado identificou 92 Comissões Parlamentares de Inquérito no Brasil entre 1992 – ano da emblemática CPI de PC Farias, que culminou no processo de impeachment de Fernando Collor de Mello – e 2012.
Esse número inclui CPIs na Câmara , no Senado e Mistas (que incluem senadores e deputados).
Delas, quase 75% produziram uma conclusão, ou seja, um relatório final.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120425_entenda_cpis_pai.shtml
FONTE: 

CPI do Cachoeira já tem 163 requerimentos de convocação de depoentes e quebras de sigilos 


A CPI do Cachoeira mal foi instalada e já acumula 163 requerimentos, entre convocações de depoentes, quebras de sigilos fiscais e bancários e telefônicos e requisições de documentos sigilosos.
O DEM é o campeão de requisições –33 no total. Pede, por exemplo, a convocação e a quebra dos sigilos das contas e do IR de Fernando Cavendish e Cláudio Abreu. O primeiro é sócio majoritário da Delta Construções (42%).
O segundo era diretor da empreiteira até a deflagração da Operação Monte Carlo, em fevereiro. Desligado da empresa por conta de sua vinculação com Carlinhos Cachoeira, Cláudio Abreu estava foragido. Foi preso pela PF nesta quarta (26).
Como que decidido em converter a CPI num estorvo para o governo, o DEM também requereu a convocação de Luiz Antonio Pagot, o ex-diretor que Dilma Rousseff mandou afastar do Dnit (Transportes), no ano passado, por suspeita de corrupção.
Em entrevistas concedidas na semana passada, Pagot atribuiu sua demissão a pressões da Delta, cujos interesses ele diz ter contrariado no Dnit, órgão que concentra a maioria dos contratos da construtora número um do PAC.
De resto, o DEM pede que Carlinhos Cachoeira seja convocado para depor imediatamente. Para desassossego do PT, a tribo ‘demo’ requer também que seja levado ao banco da CPI Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil de Lula, na época em que a pasta era gerida por José Dirceu (PT-SP).
Waldomiro tornou-se figura nacional em 2004, quando Cachoeira levou às manchetes uma autofilmagem. Na fita, gravada em 2002, Waldomiro, então presidente da Loterj (loterias do Rio), aparece achacando o bicheiro.
Todos os requerimentos terão de passar pelo crivo da CPI, um colegiado em que o governo controla 65% dos votos. Relator da comissão, Odair Cunha (PT-MG) não parece propenso a votar nada antes de apapar os inquéritos da PF sobre Cachoeira: operações Vegas e Monte Carlo.
Fernando Collor, que ocupa na CPI um assento do PTB, pediu a convocação do procurador-geral da República Roberto Gurgel. O PSDB, antecipando-se aos rivais, incluiu entre seus requerimentos a convocação do governador tucano de Goiás, Marconi Perillo. De quebra, pede o comparecimento de Agnelo Queiroz, o petista que governa Brasília.
Líder do PPS, Rubens Bueno (PR) requereu que seja chamado à CPI até o ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo, superior hierárquico da Polícia Federal.
No comando dos trabalhos, o presidente Vital do Rêgo (PMDB-PB) e o relator Odair Cunha não permitiram na sessão inaugural da CPI senão a votação de um par de requerimentos. Aprovados sem questionamentos, pedem ao STF que envie à CPI cópias dos inquéritos sobre Cachoeira que correm no tribunal.
Marcou-se nova sessão para a próxima quarta-feira (2). Nessa reunião, Odair Cunha apresentará o seu plano de trabalho. A dependender da sua vontade, vai-se priorizar a análise do papelório das operações Vegas e Monte Carlo.
A oposição acha que, sem prejuízo de que os inquéritos sejam varejados, deve-se iniciar logo o ciclo de inquirições e quebras de sigilos. O relator dá de ombros. Odair refugou também uma sugestão do deputado tucano Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Sampaio propôs a criação de sub-relatorias setoriais, como ocorreu noutras CPIs. Para ele, seria uma forma de agilizar o trabalho, descentralizando-o. Para Odair, uma maneira de esvaziar o relator e facilitar o vazamento de dados sigilosos.
Iniciado já na etapa da definição do método de trabalho, o dissenso tende a se acentuar na hora em que os membros da CPI tiverem de analisar o mérito de cada requerimento. A batalha está apenas no começo. Prevista para durar seis meses, a CPI está condenada à prorrogação.
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/04/26/cpi-do-cachoeira-ja-tem-163-requerimentos-de-convocacao-de-depoentes-e-quebras-de-sigilos/
FONTE: 

Saúde da Mulher

Ainda tem dúvidas sobre a pílula 

anticoncepcional? A gente tira!


Ginecologista comenta as principais perguntas sobre o contraceptivo


Ainda tem dúvidas sobre a pílula anticoncepcional? A gente tira!



Como mostra uma lista divulgada pelo DaquiDali recentemente, a pílula anticoncepcional mantém o posto de invenção mais importante para o mundo feminino. Apesar de garantir a liberdade de escolha da mulher sobre quando engravidar – sem proteger de doenças sexualmente transmissíveis, é bom lembrar –, ainda há dúvidas quanto a seu uso.
A gente conversou com a médica obstetra e ginecologista Dra. Fernanda Torras Correia para responder às perguntas mais frequentes. Confira:
Vida sexual ativa
Um dos maiores mitos sobre o contraceptivo oral é sobre a diminuição da libido e consequente perda do apetite sexual pelas usuárias. De acordo com a doutora, estudos mostram que algumas pílulas diminuem os níveis de testosterona, hormônio que ajuda a aumentar o desejo em homens e mulheres. “Quando a testosterona está muito baixa, fica difícil sentir vontade de manter relações sexuais”, diz ela, que também fala sobre as novidades do mercado farmacêutico.  “Hoje, já há pílulas com menos efeitos na libido. Mas, na prática, não há nenhum estudo conclusivo, e o desejo sexual depende de vários fatores, e no caso delas, o aspecto psicológico muitas vezes é o mais relevante”.
De bem com a balança
É só ver a caixinha do medicamento para uma ruga de preocupação despontar na testa: ele promove o aumento de peso? “As pílulas das nossas mães continham altas doses de estrogênio e, por isso, elas ganhavam peso e tinham muitos enjoos. Hoje, com o avanço da ciência, conseguimos diminuir a dose de estrogênio, mantendo a mesma eficácia contraceptiva”, conta a médica. Há produtos, ainda, que podem atuar na perda dos quilos indesejados, acredita? “Algumas apresentam ação diurética, que impede o inchaço e ganho de quilos e, até levam a uma discreta diminuição do peso nos primeiros meses de uso”.
Saúde em primeiro lugar
Outro mito é o de que o medicamento pode provocar o câncer. Isso é respondido pelas pesquisas médicas realizadas na área. “Desde que as pílulas entraram no mercado brasileiro, há mais de 40 anos, inúmeros estudos foram conduzidos, mas nenhum deles conseguiu provar que o anticoncepcional oral aumenta o risco de câncer. Ao contrário, está provado que elas ajudam a prevenir câncer de ovário e de endométrio. Se houver casos de câncer na família, porém, a mulher deve informar o médico, pois cada caso deve ser avaliado antes de iniciar o método”.
Hora de ser mãe
O grande benefício do contraceptivo oral é poder escolher quando e como ser mãe. Ao parar de tomar a pílula, no entanto, muitas mulheres temem a infertilidade ou a dificuldade de engravidar. De acordo com a doutora Fernanda, esse medo é infundado. “Estudos atuais têm mostrado que a taxa de concepção é igual a da população em geral. Nas pacientes que usaram pílula por longo período: 90% dos casais sem problema de fertilidade conseguem uma gravidez em 12 meses após o início das tentativas. As mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais por no mínimo cinco anos conseguem conceber um bebê com a mesma facilidade que as não-usuárias de contraceptivos”.
Happy hour
A ingestão de bebidas alcoólicas pode influenciar no desempenho dos anticoncepcionais? “Apesar do álcool não ter qualquer efeito sobre a pílula, não é aconselhado o uso, pois, o consumo de bebidas alcoólicas pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como enrubescimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool”, diz ela.
Além das dicas, a doutora lembra que o único profissional capacitado para receitar o melhor método anticoncepcional é o ginecologista. Então, procure seu médico, realize os exames necessários e descubra a dosagem hormonal mais indicada no seu caso.
 
Ana Paula Alcântara
http://daquidali.com.br/saude-da-mulher/ainda-tem-duvidas-sobre-a-pilula-anticoncepcional-a-gente-tira/
FONTE: